A consciência-de-si é em si e para si quando e porque é
em si e para uma Outra, quer dizer, só é como algo reconhecido. O Outro é também uma consciência-de-si; um indivíduo se confronta com outro indivíduo.
Mediante essa experiência (...) se põem uma pura
consciência-de-si e uma consciência que não é puramente para si, mas um
outro (...). São essências ambos os momentos; porém, como de início são
desiguais e opostos, e ainda não resultou sua reflexão na unidade, assim
os dois momentos são como duas figuras opostas da consciência: uma, a
consciência independente, para a qual o ser-para-si é a essência; outra,
a consciência dependente, para a qual a essência é a vida, ou o ser
para um Outro. Uma é o senhor, outra é o escravo.G. W. F Hegel. Fenomenologia do espírito.Tendo em vista o texto acima e a filosofia de Hegel, julgue o item que se segue.Considerando o Espírito Absoluto e o momento em que se atinge o saber absoluto, ainda segundo a filosofia hegeliana, pode-se então falar no "fim da história".
Certo
Errado